quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pílula do Dia Seguinte


O ditado das nossas avós de que “é mais fácil prevenir do que remediar” não falha! Mesmo sabendo disso, algumas mulheres ainda têm relações sexuais desprotegidas e, para evitar uma possível gravidez indesejada, recorrem à ingestão da pílula do dia seguinte.
Criado para prevenir a gravidez emergencialmente após uma relação sexual desprotegida, o medicamento tem sido usado sem orientação médica, repetidas vezes e indiscriminadamente por muitas jovens, o que é totalmente contra-indicado.
Isso devido aos seus fortes efeitos colaterais. “A pílula pode causar dores de cabeça, mal-estar, náuseas, vômitos e irregularidades do ciclo menstrual”, afirma Alfonso Massaguer, ginecologista da Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, especialista em reprodução humana.
Para os ginecologistas, o medicamento é considerado um método de contracepção de emergência, ou seja, deve ser ingerido apenas em casos extremos e não como rotina.
A pílula do dia seguinte age nas trompas, dificultando a chegada do espermatozóide até o óvulo, e torna o endométrio mais hostil para a fecundação. Para ter o efeito esperado, o indicado é que ela seja tomada até 36 horas após a relação. Porém, o limite para que o uso tenha efeito é de 72 horas.
O alerta é que o medicamento não pode ser usado regularmente, pois além de desregular o sistema hormonal, ele vai perdendo a eficácia, ou seja, com o uso repetido, a mulher tem mais riscos de engravidar . Sua eficácia chega a 95% quando o uso é correto.
Existem dois tipos de pílula, a de dose única e a de dose dupla. A mulher que optar pela segunda, deve dar um intervalo de 12 horas entre as doses. Ambas contêm a mesma quantidade de hormônios.
A pílula do dia seguinte gera debates polêmicos. Há que a classifique com método abortivo, outros defendem que é um medicamento de contracepção. Como ela é comercializada legalmente, sem necessidade de receita médica, seu uso não deve ser banalizado. Seja responsável e não arrisque a sua saúde, consulte seu ginecologista antes de qualquer decisão.
Fonte - MBPress
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